:: 3/nov/2013 . 16:57
No campo gerencial, Dilma tornou-se ex-Dilma.
Josias de Souza
Quando Dilma Rousseff resolveu reunir 15 dos seus 39 ministros em pleno Dia de Finados para cobrar deles o cumprimento dos cronogramas de obras e projetos, os brasileiros ganharam o direito de suspeitar que algo morreu no encontro deste sábado (2). Foi à cova nas sete horas de conversa do Alvorada a fama de gerentona da inquilina do palácio. Governa o país uma espécie de ex-Dilma.
O falecimento prematuro da Dilma original, portento administrativo, ocorreu porque Lula e o marketing do PT imaginaram que seria possível produzir progresso a partir da fantasia da propaganda eleitoral de 2010. Fabricou-se apenas uma gestora de videoclipe. No mundo real, os empreendimentos mais atrasados são as joias do PAC, que a própria Dilma “coordena” desde os tempos em que era ministra de Lula.
Prometidas para 2010, a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia Transnordestina estão praticamente paradas. A Ferrovia Oeste-Leste, que deveria ser inaugurada em 2014, mal saiu do papel. Candidato à reeleição em 2006, Lula prometera entregar a transposição do Rio São Francisco em três anos. No penúltimo adiamento, o corte da fita foi transferido para 2015, primeiro ano do próximo governo.
Sob Lula, a transposição fora orçada em R$ 4,5 bilhões. Hoje, com menos da metade da obra supostamente pronta, a conta já subiu para R$ 8,4 bilhões. Na pele de ‘Mãe do PAC’, Dilma autorizou a implantação dos canteiros de obras a partir de “projetos básicos”, eufemismo para uma falta de planejamento que estourou no colo da ex-Dilma .
Na Ferrovia Norte-Sul, esse tipo de improvisação produziu sob Lula 17 aditivos apenas no trecho Palmas (TO) – Anápolis (GO). Nesse pedaço de chão, enterraram-se R$ 4,2 bilhões sob trilhos que jamais sentiram o peso de uma composição ferroviária. Em 2011, primeiro ano da presidência da ex-Dilma, a Procuradoria da República farejou na obra desvios de R$ 71 milhões. Presidente da estatal responsável pela ferrovia durante a gestão Lula, José Francisco das Neves, o Juquinha, chegou a passar cinco dias na cadeia. Bloquearam-lhe os bens.
Há dez dias, o PT levou ao ar uma propaganda partidária em que o locutor dizia a certa altura: “O Brasil é um dos cinco países com o maior volume de obras em andamento.” Foi nesse país das obras que não acabam que a ex-gerentona reuniu parte do seu gabinete no Dia dos Mortos. Distribuiu cobranças como se ainda acreditasse na possibilidade de criar um Brasil inteiramente novo. O otimismo é, por assim dizer, justificável. O tempo é curto. Mas caos não falta.
Bicicleta no Brasil é uma das mais caras do mundo, aponta estudo
Fonte: Bahia Notícias.

Metade das vendas no país é para uso como transporte | Foto: BahiaPress
Estudos elaborados pela Tendências Consultoria a pedido da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike) mostraram que o imposto que incide sobre as bicicletas no país é de 40,5% em média, contra 32% dos tributos no preço final dos carros, de acordo com levantamento da Consultoria IHS Automotive no Brasil. Reportagem do jornal O Globo mostra que a falta de incentivo fica claro na comparação do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI): a alíquota do tributo federal é de 3,5% para carros populares, contra 10% para as bicicletas produzidas fora da Zona Franca de Manaus. Com isso, o Brasil tem umas das bicicletas mais caras do mundo. Uma “magrela” comum, aro 26 e 21 marchas, vendida em média a R$ 400 no Brasil, é cerca de 54% mais cara que uma similar nos Estados Unidos, onde sai por R$ 259, segundo pesquisas em sites de compras. A bicicleta dobrável, ideal para uso de forma integrada ao transporte público, custa R$ 640 no Brasil, contra R$ 477 na Alemanha. “Com todos os benefícios da bicicleta me parece descabido este elevado grau de impostos. A população tem se conscientizado, algumas cidades estão criando infraestrutura de ciclovias e ciclofaixas, mas falta, ainda, a questão tributária”, criticou o presidente da Aliança Bike, Marcelo Maciel, entidade que reúne 53 empresas do setor. Segundo a pesquisa, em média, uma bicicleta que sai de uma fábrica brasileira tem seu preço elevado em 68,2% devido aos impostos, levando em conta o mix de produção do Brasil, uma vez que a produção de Manaus, 21% do total, tem menos impostos. Levando em conta apenas o preço de uma bicicleta fabricada no resto do país, os tributos elevam em 80,3% seu preço, ou seja, nestes casos, uma parcela de 44,5% do preço final das bikes é tributos. Para o consultor da Associação de Ciclistas Urbanos da Cidade de São Paulo (Ciclocidade), Daniel Guth, a tributação e seu impacto no preços é fundamental para estimular o uso das bicicletas que trazem vantagens ambientais, na saúde da população e desafoga o trânsito. Segundo o especialista, do total de bicicletas vendidas no Brasil, 50% são destinadas ao transporte.
OPINIÃO DO DOMINGO – Guy Valério.
Como seria bom se ativistas, tão na moda, invadissem e resgatassem os velhinhos que sofrem nos asilos e abrigos desse País.
Idosos dos quais são tomados os cartões de aposentadoria, e são largados à míngua, mijados, cagados, nus, com uma ração de meia caneca de café com leite e uma banda de pão dormido. Isso para que não morram, e cesse o benefício.
Que os levassem para suas casas, e mostrassem na TV, como agora estão bem tratados, limpos, alimentados, medicados. Como fez a ex-artista Luisa Mell em recente aparição midiática, mostrando um cão beagle.
Bom também seria se os ativistas, pressionassem os Conselhos Tutelares da Criança e Adolescência, e do mesmo modo as Promotorias da Infância e Adolescência, existentes no País, para que juntos fiscalizassem com rigor os diversos orfanatos e creches que cuidam das crianças abandonadas ou em situação de risco.
Isso sem falar na vergonha que é, as crianças que vivem nas ruas.
Mas a sociedade brasileira é muito HIPÓCRITA.
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