:: ‘Náutica’
Ministério lança radiografia do turismo náutico no Brasil
Dos turistas recebidos, 46,2% vêm da América do Sul e 38,5% da Europa
Publicado em 08/07/2021 – 16:56 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil – Brasília

. (Tomaz Silva/Agência Brasil)
O Ministério do Turismo lançou hoje (8) uma radiografia do turismo náutico no Brasil. Segundo o levantamento, o país possui 80 destinos associados a passeios e atividades que envolvem embarcações, sejam no mar ou em água doce.
O país possui 8,5 mil quilômetros de costa, 35 mil quilômetros de vias navegáveis e 9.620 quilômetros de margens de lagos, lagoas e reservatórios, dispostos em uma rede fluvial composta por 12 bacias hidrográficas.
Entre os tipos de turismo náutico estão as embarcações de pequeno porte (como caiaque e canoa), médio porte (veleiros, escunas e lanchas) e de grande porte (cruzeiros de cabotagem, de longo curso e internacional).
Também há serviços e experiências relacionadas ao mar e à água doce, como surf e variantes (wind e kitesurf), pesca esportiva, mergulho, observação de animais, banho e visitação a pontos turísticos.
O turismo náutico tem como principais estados São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Dos turistas recebidos, 46,2% vêm da América do Sul, 38,5% da Europa e 7,7% da América do Norte. O público é formado sobretudo por famílias (84,6%)
Na temporada 2019/2020, oito navios fizeram roteiros no litoral brasileiro, uma além do registrado na temporada anterior. Conforme o levantamento, 469.577 pessoas participaram deste tipo de viagem, com movimentação de R$ 2,241 bilhões.
Contudo, com a chegada da pandemia ao país o setor sofreu as consequências das restrições. Os operadores teriam deixado de faturar cerca de R$ 860 milhões em função dos cancelamentos. Os principais portos com saída e passagem de cruzeiros marítimos são os de Imbituba (SC), Santos (SP), Salvador (BA), Maceió (AL) e Fortaleza (CE).
Pandemia
Neste momento de retomada da economia, depois do fechamento de vários setores devido à pandemia covid-19, o levantamento do Ministério apontou algumas tendências, entre elas: aluguel de embarcações para uso em família, locação de embarcações por aplicativos e plataformas e compartilhamento de embarcações por cota de uso, como de lanchas e jet skis.
Durante o evento online de lançamento do levantamento, o ministro do Turismo Gilson Machado destacou que o turismo náutico tem um grande potencial de crescimento pelas condições existentes no Brasil e que pode auxiliar a recuperação do setor como um todo neste cenário de retomada.
“O turismo náutico sempre foi nosso ponto focal devido ao tamanho que ocupa e ao que pode se transformar. Temos o maior potencial do mundo em tudo o que for náutico e não temos riscos como maremoto e terremoto. Precisamos otimizar o turismo náutico, fazendo com que ele saia do patamar estacionado em que se encontra e se transforme num segmento importante da economia do Brasil”, defendeu.
Edição: Aline Leal
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Bahia ganha nova atração de turismo náutico
Fonte: Site A REGIÃO
Na Baía de Todos Os Santos com a estreia, pela empresa Mobitur, da lancha speedboat. O lançamento foi feito por Mario Bruni, da Conquest Operadora de Turismo; Beto Menezes, da Privetur; e Cláudio Maia, da Itaparica Turismo.
A viagem inaugural saiu do Terminal Náutico de Salvador até a Ilha dos Frades, com parada em Bom Jesus dos Pobres. Inspirada no Prêmio Nobel da Paz, a lancha foi batizada de Malala Yousafzai, símbolo da luta pelo direito à educação das meninas.
O equipamento possui capacidade para 46 passageiros sentados, 2 tripulantes, material de salvatagem e equipamento de oxigênio (seguindo os padrões da aviação), garantindo conforto, rapidez, segurança e seguindo todos os protocolos de biossegurança para os turistas.
Pesquisa de 18 anos
“A mobitur é um projeto que já tem 18 anos e que a gente vem amadurecendo e ele está se materializando agora. A Malala foi concebida para nossa Baía. A gente precisava de um equipamento para integrar as pessoas ao mar e um olhar com outra perspetiva da cidade de Salvador”.
“Ela tem total e plena integração com a natureza porque não tem cobertura. Ela foi concebida com esse conceito, explorado em Nova York com Jet Boat, Miami, Roterdã e Shanghai. Nós fizemos pesquisas para trazer esse conceito”, diz Luís Valente, CEO da Mobitur.
Marcelino Carvalho, também da Mobitur, diz que “o produto Malala representa uma alternativa que vai de encontro aos anseios de uma população que está sentindo falta de estar ao ar livre, por ser uma embarcação com a proposta de contato direito com a natureza”.
Carvalho revela que existe um plano de investimento para trazer novos equipamentos para Bahia. “A nossa intenção é começar com a Malala, mas temos programado para 2021 a chegada de novas embarcações e produtos diferentes, com a ideia de inovar o mercado náutico da Bahia”.
Experiência aprovada
Cristina Mendonça, uma das convidadas do trade turístico, contou sua experiência. “Foi muito diferente das minhas outras experiências com lanchas, escunas e catamarãs. Eu realmente fiquei surpresa com três fatores da Malala: a velocidade, a estabilidade e a segurança”.
Outra convidada, Tânia Neres, afirma que “é satisfatório saber que é uma lancha rápida e que tem estabilidade no mar, o que vai ser muito importante para as pessoas que têm medo de navegar, então ninguém vai enjoar e vai curtir muito.”
ILHÉUS, PERIGOS, PRAIAS, BAÍAS E BACIAS! ===>>> 26/12/2017
Como se não bastassem os descasos com os salva-vidas, coitados.
Ainda temos a irresponsabilidade criminosa da descida ao mar, feita no Satélite Esporte Clube, na Ponta de Eustáquio, de jet-sky sem a devida documentação das embarcações, e nem a habilitação dos pilotos.
A Marinha do Brasil, através da Delegacia da Capitania dos Portos em Ilhéus, devia fazer uma averiguação dura no local.

Imagens ilustrativas do perigo.
Crescimento do mercado náutico exige comandantes cada vez mais capacitados
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Assessoria de Comunicação
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A economia brasileira começa a dar sinais de recuperação e alguns mercados já estão sentindo essa melhora. O mercado náutico, por exemplo, confirma esse cenário positivo por conta do aumento da produção e de vendas de embarcações, de acordo com informações de estaleiros nacionais e internacionais. Dados divulgados pela organização do São Paulo Boat Show, realizado no segundo semestre de 2017, apontam que foram comercializadas 300 embarcações durante o evento, considerado um dos principais do setor.
“Hoje, o Brasil já conta com mais de 80 mil embarcações de lazer, sendo o estado de São Paulo responsável por mais de 30% desta frota. Essa expansão do setor exige que proprietários ou responsáveis pela condução dessas embarcações tenham cada vez mais conhecimento e domínio técnico de seus barcos”, diz o professor Nicola Getschko, coordenador do curso Tecnologia para Embarcações de Lazer, do Programa de Educação Continuada (Pece) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). :: LEIA MAIS »
Um encanto preservado pelo cacau
Por Nancy Macedo*