Você já deve ter percebido que, ao publicar qualquer conteúdo na fan page de uma marca no Facebook, o alcance orgânico não é mais o de antigamente. Entenda por alcance orgânico a audiência conquistada espontaneamente, sem investimento financeiro. O que acontece é que, agora, para conseguir visibilidade minimamente razoável, é preciso pagar para impulsionar as publicações.
O Facebook passou vários anos convencendo empresas de que acumular curtidas e fãs eram o melhor caminho para um marketing online eficaz. Marcas e agências que acreditaram nele agora se sentem enganadas, como se tivessem caído numa cilada ? o que não deixa de ser verdade. O alcance orgânico despencou, como mostra o gráfico abaixo.
Na semana passada, o Facebook usou seu blog para tentar justificar a queda. Em síntese, foram duas as explicações:
- O volume de conteúdo publicado pelos usuários cresceu muito. Hoje, se não houvesse filtro, um usuário seria bombardeado por 1.500 publicações cada vez que acessasse a sua conta.
- Nesse cenário, a plataforma social é obrigada a filtrar o conteúdo por meio de algoritmos, exibindo apenas cerca de 300 dessas 1.500 atualizações.
Brian Boland, líder do programa de anúncios do Facebook, é quem assina o post. Vamos transportar para o mundo físico a explicação dele.
Imagine que você todos os dias passa numa calçada em que sempre há três ou quatro moças entregando panfletos comerciais. É provável que elas consigam entregar a você os seus flyers — ou que, no mínimo, você perceba a presença de cada uma delas. O tempo passa e, quando você se dá conta, em vez de três ou quatro moças, há 500 panfleteiras agora na mesma calçada. É natural que poucas recebam a sua atenção. Aliás, bem que alguém poderia criar uma forma de posicionar melhor aquelas que tenham ofertas potencialmente mais interessantes para você. Seria ótimo, não? :: LEIA MAIS »