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UPA 24 HORAS É UMA COISA SÉRIA, NÃO É CALHORDICE! ===>>> 05/09/2019
Você sabe o que é e qual é a função de uma UPA?
A UPA, sigla de Unidade de Pronto Atendimento, é um serviço intermediário entre a atenção básica (ESF/UBS) e as unidades hospitalares. Trata-se de uma unidade de saúde que funciona em horário integral, inclusive nos fins de semana. É um novo modelo de atendimento, um novo conceito em saúde. A unidade está equipada para atender aos usuários em necessidades de pronto atendimento e qualquer situação de emergência.
UPA tem consultórios de clínica médica, pediatria e odontologia, serviços de laboratório e raio-x. Também conta com leitos de observação para adultos e crianças, salas de medicação, nebulização, ortopedia e uma “sala de emergência”, para estabilizar os pacientes mais graves até serem levados a um hospital. A UPA 24 horas também está preparada para realizar pequenas suturas.
Os cidadãos precisam conhecer a função da UPA para utilizar o serviço sempre que necessário, de forma adequada.
COMPETÊNCIA DA UPA
I – Urgência e emergência traumáticas e não traumáticas
II – Realização de exames laboratoriais, eletrocardiográficos e radiológicos para diagnosticar situações de urgência e emergência
III – Distribuição de medicamentos para que o paciente realize o tratamento domiciliar em situações de urgência
IV – Apoio ao atendimento de unidades móveis do Corpo de Bombeiros como referência para pacientes com emergências, que possam lá ser resolvidas no local, ou apoio médico a unidades básicas ou intermediárias
V – Realização do transporte de enfermos que lá tenham recebido seu primeiro atendimento
VI – Estabilizar pacientes com emergências, removendo-os imediatamente após regulação para o hospital de referência
NÃO É COMPETÊNCIA DAS UPAS
I – Consultas médicas de segmento ou ambulatoriais
II – Abrigo de indigentes e pessoas que não apresentam alguma urgência médica
III – Realização de exames eletivos
IV – Troca de curativos
V – Revisão de suturas e retirada de pontos
VI – Realização eletiva de exames laboratoriais
VII – Internação de pacientes
VIII – Realização de procedimentos cirúrgicos
IX – Distribuição de medicamentos de uso crônico
X – Realização de procedimentos eletivos médicos ou odontológicos
SAIBA MAIS
O que acontece a partir a entrada de um paciente na UPA 24 horas?
Se for um caso grave, o paciente entrará direto na &ldquosala de emergência&rdquo, onde receberá o atendimento necessário até que seu quadro clínico seja estabilizado e ele possa ser removido para um hospital. Todos os demais pacientes deverão se dirigir á recepção da UPA 24 horas, onde serão atendidos não por ordem de chegada, e sim conforme a gravidade do caso. Quem faz esta triagem, chamada de &ldquoclassificação de risco&rdquo, são profissionais de saúde qualificados e treinados. Ninguém sairá da UPA 24 horas sem ser atendido.
Por que a UPA 24 horas ajuda a reduzir o movimento nas emergências dos hospitais?
A UPA 24 horas diminui o número de pacientes na fila dos hospitais porque tem condições de resolver muitos problemas de saúde que levam as pessoas a procurar as emergências hospitalares, Sete em cada dês pacientes que chegam aos hospitais não são casos de emergência e acabam superlotando essas unidades. Estes casos são tão importantes quanto os mais graves, podem e devem ser atendidos na UPA 24 horas e encaminhados para unidades básicas para segmento de tratamento. Na UPA, vamos atender, por exemplo, pessoas com dor de cabeça, febre, mal estar, crises de pressão alta e diabetes.
OBJETIVOS
A UPA é uma estrutura que busca contribuir para a melhoria dos serviços de Saúde oferecidos à população. São objetivos da UPA:
1- Reduzir a procura pelas emergências hospitalares por pacientes com casos de urgência de baixa e média complexidade.
2- Garantir acesso da população o atendimento de urgência, inclusive com exames laboratoriais e radiológicos.
3- Fazer atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência de qualidade e resolutivo à população.
4- O primeiro atendimento rápido, estabilização e observação de pacientes por períodos de até 24 horas, de acordo com a classificação de risco, antes de sua remoção para o tratamento definitivo ou liberação para acompanhamento ambulatorial.
5- Apontar o direcionamento para os hospitais da rede, pela Central de Regulação de Vagas dos casos com necessidades de internação.
6- Encaminhar os enfermos que realmente necessitam de cuidados hospitalares.
7- Realizar o sistema de atendimento pré-hospitalar móvel servindo como referência de casos com menos complexidade que necessitem de observação ou de procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência ambulatoriais.(GERPON)
Venda de sentenças: operação da PF afasta 4 desembargadores e 2 juízes na Bahia
Mais de 200 policiais cumprem quatro mandados de prisão e 40 de busca e apreensão

Sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (19), a Operação Faroeste, com o objetivo de desarticular possível esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, além de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico influência.
Mais de 200 Policiais Federais, acompanhados de Procuradores da República, cumprem quatro mandados de prisão temporária e 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados, nas cidades de Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília.
Também estão sendo cumpridas determinações de afastamento de quatro desembargadores e dois juízes de Direito de suas funções.
Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça e têm por objetivo localizar e apreender provas complementares dos crimes praticados.
Governo oficializa descontingenciamento do Orçamento de 2019
Ao todo, foram liberados R$ 13,976 bilhões que estavam bloqueados
Publicado em 18/11/2019 – 17:40
Por Wellton Máximo e Pedro Rafael Vilela – Repórteres da Agência Brasil Brasília
Quase uma semana depois de abrir o espaço fiscal, o governo oficializou o descontingenciamento (desbloqueio) de R$ 13,976 bilhões do Orçamento de 2019 que ainda estavam bloqueados, anunciaram há pouco os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Segundo Paulo Guedes, a liberação total dos recursos que ainda estavam contingenciados foi possível porque o governo obteve receitas extraordinárias com a venda de ativos de estatais, que rendeu Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido sobre o ganho de capital das empresas, e pelos leilões do excedente da cessão onerosa e da partilha do pré-sal.
Realizado no início do mês, o leilão da cessão onerosa arrecadou R$ 69,96 bilhões, dos quais o Tesouro pagará R$ 34,6 bilhões à Petrobras e R$ 11,67 bilhões a estados e municípios, ficando com R$ 23,69 bilhões.
“Chegamos ao final do ano numa situação bastante melhor. Primeiro, porque tivemos muitas receitas extraordinárias que vieram das nossas próprias atitudes, andamos desmobilizando bastante, desinvestindo, e tivemos receitas com imposto de renda sobre ganho de capital, que obtemos desinvestindo. Segundo, porque nós acabamos descontingenciando o que havíamos preventivamente contingenciado, de forma a acabar tendo um ano bastante dentro das expectativas de gastos dos ministérios”, disse Guedes.
O ministro acrescentou que os contingenciamentos realizados no início do ano foram realizados porque o Orçamento de 2019 previa crescimento de 2,5%, enquanto a economia deve encerrar o ano com crescimento de 0,92%, segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central. Com o crescimento menor que o previsto, o governo arrecadou menos que o projetado, levando ao contingenciamento.
“Este foi um ano difícil porque havia expectativas embutidas no Orçamento que herdamos de crescimento acima de 2%. Fomos forçados, pela evolução da receita abaixo do que estava embutido na taxa de crescimento, tivemos de fazer contingenciamentos. Chegamos ao fim do ano com resultado melhor”, disse Guedes. Ele acrescentou que, ao longo do ano, o governo não cedeu às pressões para flexibilizar o teto de gastos, para dar sinal de comprometimento com a austeridade fiscal.
“Como não abrimos mão do teto de gastos, apesar das pressões, queríamos mostrar que nosso governo iria reverter trajetória descontrolada dos gastos públicos nas últimas décadas”, declarou.
Prudência
Lorenzoni afirmou que o governo optou por ser rígido na execução do Orçamento, para só poder liberar recursos depois de receber garantias de que as receitas extraordinárias iriam entrar. “Em nenhum momento, flexibilizamos. Começamos reduzindo o tamanho do governo. Desestatizando, desmobilizando e buscando receitas extraordinárias. É importante lembrar que, até outubro, vivemos da incerteza da realização da cessão onerosa”, disse Lorenzoni.
Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, o contingenciamento de parte dos gastos discricionários (não obrigatórios), no início do ano, representou uma medida de precaução. “A razão de termos chegado ao final do ano para pode fazer, neste momento, o anúncio do completo descontingenciamento é a vitória de um governo que foi, primeiro, cauteloso. A viagem estava no início, precisamos encerrar o ano com condições de executar nosso objetivo”, disse.
Cronologia
Em março, o governo contingenciou R$ 29,6 bilhões do Orçamento. Considerando as reservas no Orçamento, o bloqueio subiu para R$ 31,7 bilhões em maio, R$ 34 bilhões em julho. Em setembro, os recursos retidos caíram para R$ 21,6 bilhões. Em outubro, com a confirmação do leilão da cessão onerosa, o Orçamento passou a ter folga de R$ 37,7 bilhões, subindo para R$ 54,5 bilhões no relatório divulgado hoje.
Com a repartição dos recursos da cessão onerosa para estados e municípios e o pagamento à Petrobras pelos barris excedentes de petróleo na camada pré-sal, o Orçamento de 2019 fechará o ano com reserva de R$ 18,12 bilhões. Segundo o secretário de Orçamento Federal, George Soares, parte dessa reserva será usada para pagar créditos extraordinários, mas a maioria ajudará a diminuir o déficit primário – resultado negativo das contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública.
Saiba mais
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Edição: Maria Claudia
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