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Florianópolis, Itajaí e São Francisco do Sul preparam retomar lugar no mercado de cruzeiros
Por Dagmara Spautz
28/11/2018 – 17h49 – Atualizada em: 28/11/2018 – 18h27
A temporada de transatlânticos em Santa Catarina começou oficialmente nesta quarta-feira, com a chegada do navio MSC Fantasia a Balneário Camboriú. A cidade, que estreou no ano passado no circuito, consolida-se como destino de cruzeiros com 28 escalas até o fim do verão. Enquanto isso, outras três cidades no Estado se preparam para retomar o posto no concorrido mercado dos grandes navios de turismo.

Foto: Cristiano Estrela
Passageiros aprovam parada em Florianóplis
Uma marina particular interessou-se em levar adiante o projeto, construindo um atracadouro na Praia de Canajurê, entre Canasvieiras e Jurerê. O superintendente de Turismo de Florianópolis, Vinicius De Lucca Filho, disse que a proposta já está tramitando na prefeitura e junto ao Governo do Estado, em busca de licenciamento ambiental. A expectativa é ter uma nova escala-teste entre outubro e novembro do ano que vem, desta vez já no futuro atracadouro.
_ A ideia é ter estrutura para Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Receita e Policia Federal. Isso torna Florianópolis não só uma escala, mas uma possibilidade de embarque e desembarque de passageiros _ afirma o superintendente.
Itajaí tem escalas programadas
De olho nessa brecha de mercado, Itajaí, que viu as escalas reduzirem nos últimos anos devido às limitações do píer turístico, prepara-se para voltar a operar grandes transatlânticos a partir do ano que vem. A abertura da nova bacia de evolução, área de manobra para navios comerciais, que permitirá a entrada de embarcações com até 335 metros, também favorecerá o mercado de cruzeiros.
Há interesse das companhias em voltar a operar em Itajaí, que já tem toda a infraestrutura necessária e a presença dos órgãos fiscalizadores para permitir embarque e desembarque de passageiros e pode servir como hub para operar os cobiçados cruzeiros para Argentina e Uruguai. Diante da possibilidade de voltar a entrar com os transatlânticos no canal de acesso aos portos, a companhia MSC já agendou 12 escalas em Itajaí para o ano que vem.
A operação não ocorrerá no píer turístico, subdimensionado, mas no porto comercial. Os turistas desembarcarão em uma área preparada para recebê-los, e o navio vai atracar em um dos berços do porto público. Itajaí tem projeto para construir um novo píer turístico, com maior capacidade _ mas isso depende de acertos com a União para a utilização de áreas que hoje pertencem ao porto.
São Francisco do Sul aguarda sondagem
A situação é parecida em São Francisco do Sul, que recebeu ontem os módulos de um atracadouro flutuante, que facilitará o embarque e desembarque de passageiros dos navios de cruzeiro. A estrutura deve ser instalada até sexta-feira.
Gerente de Turismo de São Francisco do Sul, Jamile Douat diz que diante das limitações para receber grandes navios a prefeitura tem trabalhado para captar embarcações menores, que trazem turistas de alto poder aquisitivo. Paralelo a isso, o porto vai licitar uma sondagem da baía, para identificar possíveis novos pontos de fundeio de navios.
Como a carta náutica é antiga, a administração pretende avaliar, com esses resultados, se é possível retomar o posto na rota fixa de grandes transatlânticos.
_ É mais uma oportunidade de dar visibilidade a nossa cidade enquanto destino turístico com vocação náutica. Estamos trabalhando pela consolidação desta atividade econômica_ diz o prefeito Renato Gama Lobo.

Foto: Diógenes Pandini
BOLSONARO VAI PROCLAMAR A REPÚBLICA?
Artigo do Prof. Villa no Correio Braziliense e Estado de Minas:
Marco Antonio Villa
No Brasil tivemos até recentemente um presidencialismo de novo tipo, um presidencialismo de transação. Transações caras, à custa do tesouro público. A desfaçatez era tão grande que tudo era feito às claras. Se, antigamente, a negociação para obter apoio político era realizada clandestinamente, no Brasil da Nova República a transação era pública. Um político reivindicava um cargo e usava a imprensa como instrumento de pressão, de coação sobre o governo. Na esfera federal (pois o mesmo se reproduzia nos estados e nos municípios) tinha virado rotina um deputado ou senador exigir uma diretoria de estatal ou um ministério como contrapartida para apoiar o governo. Exemplos não faltaram, infelizmente.
Os partidos desejavam ocupar postos no Estado para fazer “aqueles negócios” que todos nós conhecemos. O terrível era que nenhuma autoridade judicial, o Ministério Público, ou lá o que seja, interpelasse o partido. Tudo era aceito como absolutamente natural. O patético Severino Cavalcanti ficou celebrizado pelo desejo de controlar uma diretoria da Petrobrás que “furasse poço”, como declarou.
Basta consultar os nomes dos dirigentes dos bancos , empresas e agências estatais – além, é claro, dos ministérios – que lá encontraremos vários delegados dos oligarcas desta República de fancaria. Lá estão para auferir benefícios financeiros que são repassados ao “padrinho” e distribuídos entre os membros da famiglia. Esses mandões só sobrevivem porque contam com a complacência e conivência do poder central, do presidente da República. E o exemplo que vem de Brasília acabou contaminando estados e municípios. As alianças políticas também foram estabelecidas por essa lógica perversa, que antecede até a vitória eleitoral. Ainda nesta eleição, especialmente nos estados, o centro da discussão foi o tempo na televisão e rádio. Não houve partido que ao estabelecer uma aliança tenha discutido alguma questão programática. Nada disso. Os partidos, que têm proprietários, especialmente os menores, comercializaram o tempo de televisão, trocando por eventuais favores após a vitória e por apoio financeiro aos seus candidatos.
Entrava governo, saía governo, e nada mudava nesse presidencialismo de transação. O primeiro mandatário era refém do Congresso Nacional, como se o voto do eleitor fosse sequestrado e o preço pelo exercício da função presidencial dependesse do pagamento de uma espécie de resgate. As alianças políticas não eram estabelecidas com base programática. A maior parte dos parlamentares nem sequer tinham conhecimento de itens básicos do programa do seu partido. Alguns tinham até dificuldade de dizer qual era seu partido, pois mudavam de um para outro em questão de meses. A permanência dessa relação de coação do Legislativo sobre o Executivo era apresentada como inevitável, uma condição indispensável para a governabilidade. Ganhou até foro acadêmico e recebeu o nome de presidencialismo de coalizão. Coalização do que?
Qualquer crítica a essa coação era vista como uma espécie de rompimento da ordem democrática. Analistas diziam que era o preço para a governabilidade. E que o estabelecimento de uma outra relação, baseada em princípios programáticos, conduziria necessariamente a um choque com o Legislativo. Este suborno seria o preço para a paz política. Pura falácia. Evidentemente que ninguém supõe que os parlamentares acostumados há décadas com o sistema do “é dando que se recebe”, aceitarão, sem resistir, um outro tipo de arranjo político. Este é o desafio da presidência Jair Bolsonaro. Construir uma equipe sem se submeter à chantagem da velha política. Até o momento tem resistido. Poderá fazer uma revolução nos marcos democráticos. É provável que use da comunicação direta com os brasileiros para se fazer ouvir, para apresentar suas medidas de governo – e obter apoio. Se o fizer, prestará um grande serviço à moralização da República.
A sustentação que deverá obter no Congresso Nacional terá como como balizamento o programa de governo. Portanto, em vez de um saque organizado do erário público, como ocorreu nas últimas três décadas, poderemos ter o estabelecimento efetivo de um governo com princípios e que negocia com o Legislativo com base em projetos de lei ou, se for o caso, com emendas à Constituição. Isto é uma verdadeira negociação republicana, enterrando o presidencialismo de transação. E a falácia de que a “coalização” é indispensável para a governabilidade.
Bolsonaro, até o momento, está sendo ousado. Rompe como uma prática nociva à consolidação da democracia no Brasil. Terá dificuldades no Congresso, insisto. Boa parte dos parlamentares – apesar da renovação nas duas Casas – está acostumado com a velha política – a política da corrupção. Caso se mantenha firme poderemos dizer que a República anunciada em 15 de novembro de 1889 foi, finalmente, proclamada.
Marco Antonio Villa é historiador.
DIREITO DE RESPOSTA, DIREITO DE DEFESA, APOLOGIA AO CONSTITUINTE E AMEAÇAS VELADAS.
As 3 primeiras compreendemos muito bem, fazem parte do ritual e arsenal dos causídicos.
Porém as ameaças veladas, não admito.
Ela está bem clara no GRIFO do item 4 do email. Além de tentar menosprezar o blogueiro, tentando ensinar procedimentos dos quais não tem conhecimentos.
Pode haver desdobramentos…
DIREITO DE RESPOSTA – JOSÉ CRUZ – CASO PASSE LIVRE
DIREITO DE RESPOSTA – JOSÉ CRUZ – CASO PASSE LIVRE |
Lucas Carvalho <lucas@andradecarvalho.adv.br> | 28 de novembro de 2018 21:36 | |
Para: osarrafo@gmail.com
Cc: alex@andradecarvalho.adv.br |
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RETALHOS DE LEMBRANÇAS.
Ainda muito jovem, ia semanalmente a Itabuna para pegar os pedidos da Brahma Chopp, pois era a número 1.
Lembro-me de uma capelinha às margens do Rio Cachoeira, talvez memória de um acidente, e a seu lado a placa de limites da cidade de Ilhéus/Itabuna.
Ficava mais ou menos a 300 metros do antigo Posto Cachoeira, dentro de Itabuna praticamente. Mais a frente, entrava pelo lado direito e ia ao bairro Cajueiro, hoje bairro de Fátima. Era o bairro das ‘primas’ assim chamadas. Adiante, tinha um aglomerado chamado Califórnia, diziam pertencer a Ilhéus.
Passado alguns anos, esse limite passou a 2ª cerca da Fazenda Santo Antonio, bem antes do viaduto construído.
Pouco vou a Itabuna, nem tenho ideia de onde está o limite.
O PREFEITO DE ILHÉUS, DOUTOR MÁRIO ALEXANDRE VAI CONCORRER À REELEIÇÃO?===>>> ’15-10-2018′
Ou vai apoiar outro candidato?
ATUALIZAÇÃO: Nesse final de semana, embalado pelo sucesso de seu governo, ele(Marão) declarou aos amigos mais ‘chegados’ que será sim candidato a reeleição. Ficando a dúvida em quem será o vice.
Com isso chegam a 11 o numero de pré-pré-candidatos à Prefeito de Ilhéus.

Foto ilustrativa copiada das imagens do Google
PRESIDENTE DA ADEFI É DENUNCIADO POR ESTELIONATO
José da Cruz da Silva, vulgo “zé sem pernas”, presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Ilhéus(ADEFI), foi denunciado nesta segunda feira(26), na delegacia de polícia de furtos e roubos, pela prática de estelionato pela senhora Maria Sônia Marques dos Santos, 57 anos, que reside na Morada do Porto, Banco da Vitória. A mesma registrou queixa sob o BO nº18-006897, que tem a frente a Bela Rita de Cássia Ribeiro de Oliveira. A vítima, relatou no plantão, que o “zé sem pernas” lhe tomou dinheiro para confeccionar um passe livre intermunicipal, já que o mesmo é membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência(COEDE), e tem uma certa “primazia” de adquirir esse benefício naquele colegiado. Dona Maria Sônia disse ainda, que ficou sem fazer os exames que faria na capital, de uma trombose, devido o dinheiro pago ao senhor José Cruz, que garantiu que ela iria de “graça” com o passe livre. “Isso já tem quase um ano e nada desse passe. Toda vez que eu cobro dele, ele me fala que demora mesmo. Eu coloquei vários créditos no celular dele e recarreguei cartuchos de sua impressora”, relatou dona Sônia como é conhecida no condomínio Morada do Porto. “Ele sempre vai à Salvador com o seu acompanhante, Victor Kruschewsky Montargil da Secretaria de Desenvolvimento Social de Ilhéus(SDS), que também está envolvido nessa trama de roubo”. Declarou ela indignada.
NOTA: O senhor José Cruz da Silva, além de presidente da ADEFI, membro suplente do COEDE, é também membro titular do Conselho Municipal dos Transportes de Ilhéus e funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), lotado no setor de Benefícios Sociais.